Pumptrack: uma escola para o mountain-bike.
Atualizado: 23 de dez. de 2021
Você pode chamar de pistinha tobogã, de circuito ou de pista de bombear, mas, o que não dá pra negar é que esse negócio veio pra ficar e te traz muitos benefícios no Mountain-bike.

Criada inicialmente como uma alternativa às pistas de skate que geralmente eram mais avançadas e impediam os iniciantes de começar no esporte, afinal, ninguém quer se machucar, não é mesmo?! Iniciantes, então, menos ainda!
O Pumptrack, ou, a pista de Pumptrack, foi criada inicialmente para atender skatistas iniciantes, mas logo se estendeu para as bikes de BMX e foi tomando forma até se encaixarem bikes de dirt (espécie de mini mountain-bike com rodas 26" e pneus de asfalto) nesses rolês.
Com o passar do tempo a coisa foi mudando de forma até que em 2004 foi construída a primeira pista de Pumptrack pensada em bikes, em Bolder, no Colorado, Estados Unidos.
Bem, como se sabe, coisa boa pega e se espalha. Aqui no Brasil o Pumptrack não era muito conhecido até 2018, se resumia a algumas pistas no estado de São Paulo, mas, nesses 3 últimos anos a coisa mudou de figura de forma surpreendente.
Como funciona?
Em resumo, temos uma pista geralmente em círculo ou oval, que possui várias ondulações - rollers, alternando-se com rampas e curvas bem inclinadas, que se parecem muito com conchas. A pista pode ser com a cobertura de asfalto ou sem, normalmente se prefere a cobertura de asfalto, pois a pista sem cobertura, na terra batida, é bem trabalhosa de se manter.
Com a pista feita e uma bike, em pistas maiores conseguimos andar até com mountain-bikes, partimos para o rolê.
Se pedalar, está errado.
O objetivo em uma pista de Pumptrack é o biker conseguir realizar todo o trajeto, rollers, pulos e curvas, sem precisar pedalar, apenas "bombeando" a sua bike. Funciona assim: você empurra a bike com os pés e braços para baixo, como se espremesse a bike, nas descidas (pontos baixos das ondulações da pista, e, em seguida, você puxa o guidão para cima (não a ponto de levantar a roda dianteira). Esses movimentos quando feitos de forma ordenada e rápida, fazem com que a bike se movimente rapidamente na pista.
Ação e reação: você empurra e logo após é empurrado pela bike/pneus, isso gera força e movimento, daí é se posicionar de forma correta para girar na pista o mais rápido possível.

O ideal é trabalhar o máximo possível o quadril, quase não flexionando os joelhos, transferindo toda a força do quadril para os pedais, que sempre permanecem paralelos ao solo e em linha reta, montando uma base forte.
Por que uma escola de técnicas para o Mountain-bike?
Como falamos, para a bike se mover temos que "pumpear", empurrar a bike para baixo e manter uma base firme, justamente a mesma base que utilizamos para nos posicionarmos no moutain-bike, principalmente em descidas.
Assim, quanto mais eu ando em pistas de Pumptrack, mais domínio terei da bike e conseguirei otimizar o movimento da minha bicicleta, mesmo que ela seja rígida - sem suspensões, pois os pneus possuem ar e quando o ar é comprimido produz força de reação.
Pressionando em descidas e puxando nas subidas: flow.
Nas descidas das ondulações empurramos os pedais para baixo e quando saímos do declive deixamos a bike retornar, puxamos o guidão levemente. Assim, conseguimos o movimento de flow.
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Gostou? Já anda em pistas de Pumptrack? Nos conte aqui nos comentários.